Homenagem a Shenna.

Gosto muito de gatos. Me fascinam. 

Quando pequena tive um, da raça Angora Turco. Que gato lindo! , era imponente, peludo, branco com manchas marrom.

A pessoa que havia dado à minha mãe, o encontrou no lixo, era tão pequenino, que a caminha dele era o meu penico (pois é, mas fica pra outra hora o tal penico), que era forrado com um tecido de lã, para ficar mais fofinho e ajudar a aquecê-lo. Meu pai sem saber da boa ação, ficou paralisado ao ver o pequenino embaixo da cadeira que estava sentado, pensado ser um “rato”. Como ficou no cio, não preciso falar das demarcações que fazia. Até hoje tem fotografias com suas marcas!, e acabamos por dá-lo.

Depois desse, tive outro, todo preto, o danado me perseguia até na hora de dormir: enquanto estava deitada, ele mordia a ponta do meu dedão do pé, como eu não expressa reação, ele tentava mais uma vez, mais forte, e assim, até me tirar da paciência. O bicho parecia uma pantera. Acabamos por dá-lo também.

Por último, tive a Cherry, que linda era minha pequenina!, tão amorosa, companheira, eu dava leite pela seringa, de tão mirradinha que era. Ficou conosco até o fim de sua curta vida, mas deixou tanta saudade, que até doí de lembrar. Sofri muito pela sua morte, o que me fez tomar a decisão de não ter mais bichinhos.

Confesso que é difícil resistir, faz falta, ainda quando temos tantos anúncios de doações, então lembro do sofrimento da minha Cherry, e desisto.

Essa semana uma pequenina também acabou nos deixando: a Shenna. Era da Tia Valentina. Quando a vi pela primeira vez parecia um ursinho, toda branquinha com uma mancha marrom redonda no dorso, alegre, tranquila…isso há aproximadamente 15 anos. Ela foi guerreira, se fosse outro não teria resistido por tanto tempo.

Deveria ser proibido bichinho morrer, quem sabe um dia nos veremos novamente!